29 de setembro de 2009

Viver de Idéias

Ser designer não é sair desenhando coisas por aí. Não é coisa de criança de pré, ou das aulas de educação artística do ensino fundamental. Ao contrário do que grande parte das pessoas pensam, ser designer é viver de idéias. Você já pensou o quão complexo é viver de idéias? Ter que viver tendo idéias para tudo que você cria? Diferente de um matemático que tem a fórmula certa para resolver um problema, para o designer não há fórmula: o problema será solucionado através da análise do mercado, pesquisa de similares, rabiscos no “sketchbook”... Até que ele consiga pensar em algo diferente e original, que esteja à frente do mercado. Não há regras de como agradar este mercado, sua única defesa perante ele são os seus argumentos, a defesa de seu projeto.

Por isso, os designers não podem parar. Precisam viver pesquisando, estudando, se atualizando e pensando. E esse pensar inclui noites de insônia, dias nervosos e surtos psicóticos. As idéias não podem cessar.

Contudo, ser designer é divertido e gratificante. Divertido por você viver em constante aprendizagem, sendo interado de novas peças, mídias, artistas e tecnologias. Gratificante por você saber que o seu trabalho irá criar o inexistente, dar sentido ao que não existe e destacar as coisas despercebidas no mundo.

PS: Só por que eu estou prestes a ter um surto psicótico, em virtude da minha ausência de idéias. Acontece. ; / Mas, continuo gostando da idéia de ser uma aspirante a designer :D

20 de setembro de 2009

Sobre o vento, músicas e sensações

Sabe, eu odeio vento (ou odiava até então) por questões estéticas: tenho um cabelo super difícil de lidar, e com um vento viro black power. Essa semana ventou quase todos dias em Pelotas. Que coisa né? Cabelos pra que te quero, uma bagunça geral.

Essa semana andei bem estressada, coisas de mulher (malditos hormônios!) e essa ventania me deu uma sensação de liberdade, leveza, me acalmou. Tá, pode parecer bem bizarro, mas pela primeira vez gostei do vento! De sair com o cabelo todo bagunçado, de deixar ele bagunçar meu cabelo, de sentir a brisa gelada, os raios do sol...

E então, me vem uma música do “Los Hermanos” na cabeça. Adivinhem o nome? O vento! Fechou todas, passei a semana toda sendo descabelada pelo vento ouvindo a tal da música. Pensando na música todo o dia, começando a cantar a tal da música inconscientemente. E desde então, continuo procurando música da banda, baixando, ouvindo, gostando, odiando... Faz parte :)

Ah, “The Doors” andou comigo essa semana também. Embora eu não saiba cantar decentemente nenhuma música, e saber o nome de poucas, gosto de um monte de músicas dos caras. Mas “The Doors” me transmite outra sensação: vontade de ir pra um pub, tomar um drink, vendo um show deles (um bom cover me servia).

E é isso aí. Músicas afloram vontades e sensações, acalmam, enlouquecem, entristecem, confortam, libertam e te deixam feliz. Por isso que eu gosto tanto de música.

15 de setembro de 2009

Maldita desMotivação!

É engraçado que ao tentar fazer meu trabalho de matemática eu tenha vontade de escrever. Simplesmente não agüento mais o ensino médio, e estou completamente desmotivada esse ano.

Não só pro ensino médio, também pro técnico. O que acontece no técnico é um pouco diferente: eu fico toda empolgada, pensando em coisas mirabolantes, com o meu projeto todo em mente e tudo mais. Aí você chega pra um professor e conta (e espera dele pelo menos 1/3 do seu entusiasmo). Então ele diz: Ah, tá legal o que estás criando, mas podes desenvolver mais. Muda isso, isso e isso.

Putaquepareo né? Eu entendo que o que eles querem é o melhor, que a gente se torne extremamente criativos e tudo mais. Mas motivação é essencial pra se seguir em frente! Não sei se eles sabem, que a gente perde o sono pensando em coisas, acorda com coisas na cabeça, tenta se concentrar em um filme (ou programa de TV) e vem o tal projeto na cabeça. Talvez eu seja um pouco obsessiva, mas acho que acontece com quase todo mundo que quer fazer muito bem o que gosta. Seja um jornalista, pintor, arquiteto, escritor, físico, nutricionista e, enfim, design.

Concordo que, se o teu projeto está uma merda, ele deve te falar delicadamente. Mas se vê que o “troço” tem futuro, podia te motivar mais! E não desmotivar, desmerecendo o teu trabalho até então.

Então, pessoas, motivem umas as outras! Elogiem a roupa da amiga, o cabelo do namorado, o desenho do seu irmãozinho, até a cor do esmalte da unha da sua amiga.

Ou então a maneira como ela tirou as sobrancelhas. Diga para sua prima que ela pode ser um gênio da matemática (mesmo que ela seja realmente muito ruim na coisa), não preciso lembrar que querer é poder né?. Por mais idiota que possa parecer, fazem as pessoas felizes. E as pessoas andam cada vez menos gentis! Gentileza é tão bacana pow, é tão bom ser elogiada, motivada...

Fica aí o meu desabafo, não direcionado pra ninguém. São só algumas coisas que andei pensando ( que me desmotivam, mais e mais).

11 de setembro de 2009

Sobre funk, rock e censura

Pós-Bidê ou Balde: Cansaço. Sono. Olheiras lá no meio da cara. Prova de biologia. Matação de aula pra dormir. Mas também né? Em plena quarta-feira! Vai sabe porque não fizeram o show no final de semana...

Mas o que importa é que tava muiiiitooo bom, demais mesmo. Os caras são muito divertidos e fazem muitas piadinhas. O vocalista é extremamente carismático e engraçado. A única mulher da banda faz altas caras e bocas e dancinhas felizes. Todos são extremamente animados.

Não sou fã nº 1 da banda, gosto muito de algumas músicas, mas a maioria eu nem conheço direito. E mesmo assim me diverti horrores õ//

Mas bem, muito legal essa iniciativa de trazer bandas gaúchas pra Pelotas. A 1ª foi Cachorro Grande, depois Wander e agora Bidê. Qual será a próxima? (*-* expectativa)

Há um tempo atrás não gostava nada de rock gaúcho. Achava chato e besta. Mas depois, por algumas influências, comecei a gostar bastante. O rock gaúcho é muito singular, muito autêntico, acho que isso que o torna tão legal. E é gaúcho, pow! (risos).

Mas então, o que me deixou triste foi que não tocaram uma música que eu gosto muito: “E por que não?”. Essa música foi censurada! Por que consideraram como uma música extremamente “pedófila”. Confesso que na primeira vez que ouvi a música, fiquei meio chocada. Mas depois pesquisei pra ver o que eles queriam com ela na verdade, e o objetivo era chocar mesmo e chamar a atenção pra pedofilia. Mesmo assim, “podaram” eles. É uma música muito bonitinha, romântica e tal (Letra aqui ó: http://vagalume.uol.com.br/bide-ou-balde/e-por-que-nao.html) que eu aprendi a gostar.

Daí tu pensa: A gente ouve tanta música “chinela” por aí. Esses funkzão, pancadão, só coisa imprestável e ninguém censura! Que merda de país é esse?

Aí os caras dizem: Ah, o funk é uma forma de expressão da comunidade da favela e blábláblá. E reflete a desigualdade social e blábláblá.

Me poupe né? O que presta numa letra de funk? NADA. Absolutamente NADA. Tem até umas engraçadinhas que não são tão fudidas.Eu gosto do ritmo, mas as letras são muito podres.

O que o funk ensina pra gente? Vamos fazer créu, rebola o popozão, chama as mulheres de cachorra e prostitua ¬¬”

Não dá mesmo pra entender essa gente do Brasil ¬¬”

PS: Estava pesquisando no google e achei esse livro aqui ó: http://books.google.com.br/books?id=l9WtMhFGdrMC&pg=PP1&dq=funk+carioca#v=onepage&q=&f=false pra saber mais sobre ( Funk carioca: Crime ou Cultura?). Lerei!

7 de setembro de 2009

Uma agradável experiência estética

Olá! A todos os visitantes. Esta é a minha segunda tentativa de postagem, porque acabei perdendo o meu primeiro post (que tinha ficado muito bacana!). Mas esse outro falava sobre conhecer o desconhecido e sair da rotina! (repeti muito essa frase nos últimos dias).

Adotando essa filosofia, resolvi sair da rotina! E foi uma experiência muito boa. A gente tem mania de julgar ruim tudo aquilo que não faz parte do nosso mundo, e eu estou tentando me livrar desse preconceito. Acabei tendo uma agradável experiência estética! ahuahauhau :P (vou fazer um post bem legal sobre isso!)

Então, eu fui na tal “dark ground” e foi muito legal! Mesmo com todos dizendo coisas “feias” sobre o tal evento (e essas pessoas nunca tinham ido!) e até meu próprio namorado dizendo que eu não ia gostar e ia incomodar pra ir embora e tals. Mas o fato é que me diverti, e voltarei com certeza.

Outra experiência que eu tive no mês passado foi ir numa “pagodeira” (ahauhauhau, podem rir!). E eu achei super divertido também! (tá, era com bebida liberada ¬¬”). Mas acho que mesmo que não fosse, eu ia achar legal. Por que eu me divirto vendo as pessoas dançarem.

Pois a todos que perderam a “dark ground” lamento, e espero que percam o preconceito e abram a cabeça pra conhecer coisas novas. E aquelas que nunca foram numa pagodeira, também façam o mesmo.

E aqueles que me acharam super chata batendo na mesma tecla toda a semana peço desculpas,mas fiquei muito entusiasmada com essa idéia.
Este post foi meio que super pessoal, mas tentarei fazer os outros de outra forma :D

Bom Feriado!