11 de setembro de 2009

Sobre funk, rock e censura

Pós-Bidê ou Balde: Cansaço. Sono. Olheiras lá no meio da cara. Prova de biologia. Matação de aula pra dormir. Mas também né? Em plena quarta-feira! Vai sabe porque não fizeram o show no final de semana...

Mas o que importa é que tava muiiiitooo bom, demais mesmo. Os caras são muito divertidos e fazem muitas piadinhas. O vocalista é extremamente carismático e engraçado. A única mulher da banda faz altas caras e bocas e dancinhas felizes. Todos são extremamente animados.

Não sou fã nº 1 da banda, gosto muito de algumas músicas, mas a maioria eu nem conheço direito. E mesmo assim me diverti horrores õ//

Mas bem, muito legal essa iniciativa de trazer bandas gaúchas pra Pelotas. A 1ª foi Cachorro Grande, depois Wander e agora Bidê. Qual será a próxima? (*-* expectativa)

Há um tempo atrás não gostava nada de rock gaúcho. Achava chato e besta. Mas depois, por algumas influências, comecei a gostar bastante. O rock gaúcho é muito singular, muito autêntico, acho que isso que o torna tão legal. E é gaúcho, pow! (risos).

Mas então, o que me deixou triste foi que não tocaram uma música que eu gosto muito: “E por que não?”. Essa música foi censurada! Por que consideraram como uma música extremamente “pedófila”. Confesso que na primeira vez que ouvi a música, fiquei meio chocada. Mas depois pesquisei pra ver o que eles queriam com ela na verdade, e o objetivo era chocar mesmo e chamar a atenção pra pedofilia. Mesmo assim, “podaram” eles. É uma música muito bonitinha, romântica e tal (Letra aqui ó: http://vagalume.uol.com.br/bide-ou-balde/e-por-que-nao.html) que eu aprendi a gostar.

Daí tu pensa: A gente ouve tanta música “chinela” por aí. Esses funkzão, pancadão, só coisa imprestável e ninguém censura! Que merda de país é esse?

Aí os caras dizem: Ah, o funk é uma forma de expressão da comunidade da favela e blábláblá. E reflete a desigualdade social e blábláblá.

Me poupe né? O que presta numa letra de funk? NADA. Absolutamente NADA. Tem até umas engraçadinhas que não são tão fudidas.Eu gosto do ritmo, mas as letras são muito podres.

O que o funk ensina pra gente? Vamos fazer créu, rebola o popozão, chama as mulheres de cachorra e prostitua ¬¬”

Não dá mesmo pra entender essa gente do Brasil ¬¬”

PS: Estava pesquisando no google e achei esse livro aqui ó: http://books.google.com.br/books?id=l9WtMhFGdrMC&pg=PP1&dq=funk+carioca#v=onepage&q=&f=false pra saber mais sobre ( Funk carioca: Crime ou Cultura?). Lerei!

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