31 de janeiro de 2010

"É redação, não é bilhetinho!"

Que o novo Enem é uma várzea, ninguém pode negar. O fato é que este novo método de avaliação criado pelo governo federal, não tem outra objetivo se não “socar” todo tipo de aluno pra dentro de uma universidade. A última prova do Enem não foi uma prova de conhecimentos gerais, foi uma prova de sorte. Muitos estudantes declararam ter que “chutar” diversas questões em virtude do pouco tempo disponível para o desenvolvimento da prova.

Mas o pior de tudo isso foram os critérios utilizados para a correção da redação. Sabe-se que a redação do ENEM deve ter no mínimo 15 linhas, do contrário será descartada. Porém, a estudante Silmara Ramos declarou ter escrito uma redação de quatro linhas e ainda assim tirar 500 pontos (metade da nota). E então, onde fica a ética do Inep frente a isso?

"Para as redações temos duas pessoas diferentes corrigindo. É um caso para ser analisado" disse o presidente do Inep.

Obviamente é um caso para ser muito bem analisado. Assim como as outras milhares de redações de diversos estudantes do Brasil, que não devem ter tido uma nota relativa ao seu real desempenho na dissertação.

Mas, como sabemos, no Brasil tudo é festa. Outros que cometeram o mesmo erro da estudante Silmara devem estar morrendo de alegria, pois terão a chance de entrar em um curso universitário qualquer (aqueles que sempre sobram vagas).

Então, será que é esse perfil que estudante que queremos para nossas universidades?

Leia a notícia na íntegra aqui

PS: Créditos ao meu namorado pelo título do post, que surgiu em uma conversa do MSN sobre o assunto. Te amo amor :)

Um comentário:

  1. realmente enem é uma várzea. ¬¬'
    o titulo ficou realmente bacana (Y)

    ResponderExcluir